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Links de pagamento: veja como proteger a sua empresa de chargebacks

Redação AllowMe Analista de conteúdo
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Conteúdo atualizado em 22 de dezembro de 2022

Simples e prático, o link de pagamento é uma das formas de pagamento que mais ganhou espaço entre os consumidores e empresas em meio à pandemia e consequentes medidas de isolamento social e fechamento de estabelecimentos físicos. 

Se você ainda não sabe como funciona essa forma de cobrança, o nome já é autoexplicativo: o varejista envia ao cliente um link com uma URL que o direciona para uma página simples, na qual ele irá visualizar apenas aquilo que está comprando e preencher com dados do cartão de crédito, CPF, nome completo e finalizar a compra. 

Ou seja, o link de pagamento faz com que não só a maquininha seja dispensável (já facilitando assim as transações fora da loja física), como também permite que as transações sejam realizadas on-line sem a necessidade de criação de um e-commerce. 

Como costumamos dizer, porém, os fraudadores são guiados para onde está o dinheiro. Assim, a modalidade de link de pagamento acabou sendo bastante atrativa aos criminosos, por ter um aumento grande no número de transações, 

Transações sem login

A pandemia trouxe uma leva de consumidores fazendo algo que não estavam acostumados: comprar pela internet. E essa falta de “cultura” de transações on-line se tornou um atrativo ainda maior para os cibercriminosos.

Somado a isso, os links de pagamentos não exigem login, ou seja, essa transação não passa pelo onboarding, fazendo com que a empresa que enviou o link não consiga “validar” aquele cliente.

A esta altura vale o questionamento: se o cliente tem apenas de colocar os dados pessoais e cartões de crédito, não ficaria mais fácil para os fraudadores se aproveitarem dessa situação? Se sua resposta foi sim, você tem razão.

Com os recorrentes vazamentos, informações como CPF, nome completo, data de nascimento, e-mail e até dados de cartão de crédito podem estar nas mãos de fraudadores. E, com isso em mãos, o criminoso teria o caminho bastante facilitado para aplicar um golpe em um link de pagamento.

Chargebacks

Uma fraude nesse sentido pode gerar os temidos chargebacks, ferramenta criada pelas operadoras de cartão para proteger o portador em transações de cartão não presente (ou seja, naquelas que o usuário não precisa colocar a senha para concluir um pagamento: apenas número do cartão, prazo de validade e o CVV, ou código de segurança).

E o consumidor pode solicitar essa devolução nos casos em que ele sofreu um golpe e não realizou a compra. Isso significa que o consumidor sempre estará protegido quando não reconhecer uma compra on-line – o que acabou criando uma brecha para criminosos aplicarem fraudes digitais.

E como proteger minha empresa?

A boa notícia é que uma plataforma de prevenção à fraude eficaz como o AllowMe consegue fazer uma análise do dispositivo durante a transação mesmo sem a necessidade de o usuário fazer um cadastro, como é o caso do link de pagamento.

Uma das razões é que conseguimos identificar algo bastante relevante para determinar se uma transação é uma fraude: a análise comportamental e o contexto de uso do device. O AllowMe consegue identificar, por exemplo, se aquele dispositivo está fazendo várias transações ao mesmo tempo, o que seria um sinal de fraude.

Além disso, possibilitamos a criação de regras personalizadas que permitem observar o comportamento de compra do consumidor final.

Nossa plataforma consegue identificar se o CPF ou e-mail utilizados durante a transação com link de pagamento já estiveram em algum vazamento de dados, acendendo um alerta de risco.

A análise do dispositivo também permite observar a geolocalização do usuário, analisando se aquele local está realizando muitas transações naquele momento, e ainda a reputação do IP do portador do device.

Desenvolvemos, por sinal, uma funcionalidade relacionada à geolocalização dos aparelhos. Vamos supor que o golpista esteja trocando de dispositivo ou IP a todo instante para realizar a transação fraudulenta. Nossa plataforma consegue identificar essa atitude e impedir transações realizadas daquele determinado endereço, detectando tentativas de fraude.

Por fim, contamos com o efeito rede como forte aliado. Com nossa base de mais de 140 milhões de dispositivos cadastrados, se um fraudador já tentou acessar uma conta roubada por meio daquele mesmo dispositivo em algum parceiro, o AllowMe vai compartilhar a informação de forma anonimizada com os demais clientes da plataforma.

Entre em contato com nosso time de especialistas e saiba como podemos ajudar a sua empresa com uma solução completa, personalizável e transparente.

Artigo escrito por Felipe Oliveira

Felipe Oliveira é jornalista apaixonado por futebol, mas decidiu levar os esportes apenas como lazer depois trabalhar direto da redação em uma edição de Jogos Olímpicos e uma Copa do Mundo. Formado também em Direito, desde 2019 aceitou o desafio de escrever sobre tecnologia e, em 2021, atuar com marketing no mercado de prevenção à fraude e pagamentos digitais. No tempo livre gosta de assistir a jogos de futebol e matar a saudade da infância com canais de Youtube sobre games antigos.

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