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Conheça as principais fraudes em telemedicina e como é possível detectá-las

Redação AllowMe
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Conteúdo atualizado em 10/04/2023

A evolução da tecnologia, somada à pandemia de covid-19, trouxe uma nova realidade para médicos e pacientes no Brasil: a telemedicina. Autorizada pelo governo federal desde abril de 2020, ela tem o intuito de agilizar os atendimentos e quebrar a barreira de localização, já que a consulta pode ser feita de qualquer lugar. 

Isso proporcionou aos pacientes mais velocidade e facilidade na hora de escolher o profissional que deseja, já que, com a ampliação da área de atuação, um portfólio gigantesco de especialistas se abriu.

As teleconsultas seguiram em alta mesmo com o avanço da campanha de vacinação e consequente queda nos números da pandemia. As pessoas que precisam de tratamentos eletivos voltaram a se consultar presencialmente, mas aquelas que podem fazer a teleconsulta continuam muitas vezes adotando esta prática.

No entanto, como tudo que começa a atrair a atenção (e os recursos financeiros) das pessoas, golpistas passaram a visar mais as teleconsultas na tentativa de levar vantagens. Veja a seguir algumas fraudes que podem ser aplicadas na telemedicina e como a análise do contexto de uso do dispositivo e do comportamento do usuário é fundamental para detectá-las.

Golpe de identidade 

Uma das fraudes que atingem a telemedicina é uma pessoa tentar se passar por outra. Com os recorrentes vazamentos de dados, não é difícil que alguém consiga as informações de um segurado – como CPF, RG e nome completo – e tente se consultar como se fosse esta pessoa. Por isso, confiar apenas em dados fixos e na foto da pessoa antes de liberar uma teleconsulta não é suficiente. 

Fraude de reembolso

Reembolso é um benefício que permite que o segurado do plano de saúde faça consultas, exames e procedimentos com profissionais e instituições que não fazem parte da rede credenciada da seguradora e depois restitua o valor (ou parte do valor) pago pela consulta particular.

O que ocorre é que algumas clínicas ou consultórios acabam aplicando golpes se aproveitando dessa situação. Em posse dos dados do paciente, estes locais oferecem a opção de solicitar o reembolso para ele (o que já não é uma prática adequada quando o assunto é segurança) e depois supervalorizam o preço da consulta para receber o valor máximo que o convênio paga.

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Fraude do corretor

Esta é realizada por um golpista que atua como corretor. Ele também diz ao conveniado que pedirá os devidos reembolsos, mas solicita um valor superior ao cobrado de fato pelo médico, dividindo com a clínica a quantia extra recebida.

Para conseguir solicitar esse reembolso, o golpista reseta a senha dos clientes para poder gerenciar as contas e, a partir disso, fazer as solicitações de reembolso. Assim como no caso das clínicas e consultórios citado acima, esta fraude acarreta grandes prejuízos financeiros às operadoras.

Vale ressaltar que o reembolso costuma ser feito na conta bancária já pré-cadastrada dos clientes. Contudo, o fraudador acaba convencendo o conveniado de que o procedimento que ele usa é o “padrão” e exige que o valor superior seja repassado para sua conta bancária.

Como detectar estas fraudes?

Uma estratégia eficaz é utilizar a análise do contexto de uso do dispositivo e do comportamento do usuário. A partir dela é possível coletar informações como fabricante e modelo do aparelho utilizado, a geolocalização, as redes de wi-fi, entre outras variáveis que ajudam a identificar se a pessoa é ela mesma e assim prevenir fraudes. 

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No caso da telemedicina, esta análise identifica atividades como reset de senha, de onde partiu o pedido de reembolso, se os pedidos chegam de um mesmo device para várias pessoas diferentes, dentre outras atividades suspeitas que as operadoras não conseguiriam detectar.

Outra vantagem da análise do dispositivo é que ela pode ser realizada em milissegundos, sendo imperceptível e não impactando a experiência do usuário na plataforma, além 

Como podemos ajudar sua empresa? 

O AllowMe utiliza uma eficiente análise de dispositivos para monitorar toda a jornada digital e detectar comportamentos suspeitos, combinando a múltiplos fatores de autenticação (MFA), como a biometria facial, que ajudam a detectar golpes como o da identidade falsa. 

Contamos também com o efeito rede, que utiliza toda a nossa base de dispositivos cadastrados para identificar ações suspeitas e dispositivos associados à fraude e compartilha – de forma anonimizada – as informações com todos os clientes da plataforma. 

Um levantamento feito em 2022 mostrou que operadoras de saúde detectaram 92% de tentativas de fraude a mais do que teriam detectado usando somente as próprias blocklists no terceiro trimestre daquele ano.

Entre em contato com os nossos especialistas e saiba mais sobre como o AllowMe pode aumentar a proteção de sua empresa:

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