Análise do device: por que ela é tão eficiente na prevenção à fraude?
Os dispositivos hoje são tão importantes na vida e no dia a dia das pessoas que se tornaram um ativo no fluxo de prevenção à fraude, o que fez da análise de device uma camada estratégica de proteção para os principais players do Brasil e do mundo.
Isso acontece porque por mais que os fraudadores tenham acesso fácil a milhares de dados cadastrais válidos e verídicos atualmente, eles não dispõem de tantos devices para dar escala às suas atividades.
O dispositivo é, portanto, uma variável física dentro desse tipo de operação que, para ser burlada, exige um conhecimento técnico muito avançado do golpista – além de trazer para a área de prevenção uma riqueza de informações que não existia há alguns anos.
Como funciona a análise de device?
A análise de device é o cerne do produto AllowMe Contextual e mapeia uma série de variáveis do dispositivo, seja ele mobile ou desktop, como por exemplo geolocalização, fabricante, modelo, sistema operacional, IP, operadora e redes de wi-fi acessadas.
O Contextual alia só quando necessário estes dados a outras camadas de validação e identifica eventuais comportamentos suspeitos como uso de dados vazados e comprometimento do device por diferentes técnicas de spoofing.
Empresas dos segmentos financeiro, ecommerce/marketplace, fidelidade, mobilidade, fintech, avaliações, meios de pagamentos e emissores de cartão já contam com o AllowMe Contextual para prevenir fraudes como roubo de conta, criação de contas falsas, troca de dispositivo, abuso de promoção, anúncios falsos, SIM Swap, contas laranjas, chargebacks, ataques massivos e identidade sintética.
Análise do device: menos risco, mais conversão
A análise dos dispositivos não só aumenta a proteção das empresas como também pode melhorar a experiência do usuário e otimizar custos de operação. No AllowMe Contextual, ela é posicionada como a primeira etapa do processo de prevenção à fraude justamente para que outras tecnologias não precisem ser acionadas sem necessidade.
Consideremos, por exemplo, o acesso de um usuário a uma conta via aplicativo. O celular que ele usa é o já cadastrado? A rede wi-fi em que está conectado lhe é usual? Sua geolocalização condiz com seus percursos?
Essas e outras dezenas de perguntas são realizadas pela plataforma AllowMe e respondidas automaticamente em milisegundos. Uma nova camada de validação, como biometria facial e/ou MFA, é acionada apenas quando identificadas alterações em padrões pré-existentes.
Ou seja: a análise do contexto de uso e do comportamento do device, combinada ou não à validação de dados e a fatores de autenticação, já pode servir para identificar uma atividade fraudulenta antes que outras camadas mais custosas, como liveness e bureau de faces, sejam acionadas. Observe abaixo um exemplo de fluxo em que o aumento de camadas é diretamente proporcional ao custo:
Da mesma forma que este fluxo permite que um dispositivo associado à fraude seja identificado logo nas primeiras etapas e não avance na jornada, o usuário já identificado como legítimo não precisa passar por todo o processo de validação novamente, o que diminui fricções e torna a experiência mais fluida.
Quer saber mais sobre a análise de device?
A análise do dispositivo do AllowMe previne fraudes ao longo da jornada do usuário final (onboarding, login e transação), conta com um fingerprint de alto nível de identificação e ainda alimenta o efeito rede, inteligência que compartilha de maneira anonimizada informações sobre devices comprometidos a todos os clientes da plataforma.
Entre em contato com um de nossos especialistas e entenda como a análise do device e o AllowMe Contextual podem ajudar a sua empresa!

Artigo escrito por Eduardo Carneiro
Eduardo é jornalista formado pela Cásper Líbero e trabalhou ao longo da carreira em veículos como Gazeta, Band, Terra e UOL. Produz conteúdos relacionados à prevenção à fraude, tecnologias e estratégias de proteção aos melhores negócios desde 2019 e juntou-se ao time do AllowMe em 2022.